quinta-feira, dezembro 08, 2005
muito Couto,mas pouco Souto
Fernando Couto. Mítico central dos anos 90 da nossa bola. Imperial e imponente. Seguro e poderoso.
Seguro?
Ma non troppo.
Fernando Couto evoluiu nos juniores do Porto, tal como o seu irmão gémeo malévolo, Fernando Souto.
Fernando Souto era um defensor limpo, correcto. Tudo o que o seu irmão Couto sempre odiou e desprezou num colega de equipa.
Souto, com pézinhos de lã, foi conquistanto o seu espaço. O próprio Senhor Professor Gabriel Alves o qualificou como um "ohhhh...jovem com potencial...reparem na qualidade geofísica na excelsa arte do passe sapientemente endossado...19 anos de poder físico com um penteado que transpira confiança e salubridade!".
Couto sentia-se ameaçado. Sentia os olhares de lado no balneário portista, qual pária desgraçado. Eis que teve uma brilhante ideia: ligar a Vittorino Gonzaga, italiano senhor da máfia Amarantina. (ver foto)
O objectivo era partir as rótulas a Souto, para que o seu irmão gémeo pudesse ser de novo o central da moda lusa.
Souto passou ao lado de uma carreira mediana, enquanto Couto distribuiu porrada pelos maiores palcos da Europa e do Mundo. Couto sorria enquanto penteava uma teimosa melena. Souto chupava no dedo grande enquanto balancava em posição fetal num canto escuro de uma cave mal iluminada em Ovar.
Graças a Vittorino Gonzaga, o solucionador de problemas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O Fernando Couto e os coletes e respectivas gravatas ridículas a fazer conjunto era 1 caso de amor louco.
Enviar um comentário